Buenos dias señores!
Claro que, antes de qualquer caminhada exaustiva como nós estamos fazendo, nada melhor do que um bom café da manhã. Não lembro se já comentei aqui, mas os colombianos tem o hábito de mandar ver um pratão de arroz, frango e várias outras coisas no café da manhã. Quer dizer, não sei bem se são apenas os colombianos, mas aqui no hotel toda manhã tem isso para comer. No primeiro dia foi estranho pra caramba, mas já nos acostumamos.
Hoje eu decidi fazer assim. Detonei um prato de arroz na companhia de um passarinho que toda hora tentava dar o rasante nos pratos dos hóspedes.
Comigo ele não tirou onda. Se bem que eu tentei dar uns pedacinhos de pão pra ele, mas o cara queria mesmo é mandar um pratão de arroz. Ele conseguiu dar umas bicadas no prato do vizinho da outra mesa e não adiantou nada a esposa do cara. Ele ignorou ela e tacou três bicadas no arrozão dele. KKKK... O cara ficou puto quando chegou e recebeu a notícia que o papaléguas mandou o bicudo no arrozinho dele. HAHAHAUAU!!!
O vizinho desistiu do pratão e ficou nas frutinhas. Ah coitado!
Voltando o foco pra meu papá, não é que o arroz é bom mesmo. É um tal de arroz tropical. Completei com ovo mexido, um bolinho sinistro (que até agora não sei do que era feito, só sei que era gordura pura), e uma almondega. Achei que pegar mais de uma seria demais. Rs.
Como dito no início do post o nosso objetivo era pegar o tal busão de turista. --- "Yes!!! Hoje nós vamos conhecer a cidade sem caminhar muito", pensamos. Pura ilusão. Levamos a primeira facada do dia: pegamos o taxi na frente do hotel com um motorista que nos cobrou 10.000 COP. Ontem o sr. Alberto cobrou 7.000 COP. Já notei que rola uma volatilidade no preço conforme você se apresenta. Quando chego com cara de turista feliz e otário eles cobram 10.000... acho que ontem eu cheguei com tom de turista brabo que já fala tudo de espanhol e o cara resolveu cobrar menos. Ah, que se dane! Entretanto, mais do que 10.000 eu não pago!
Partiu centro histórico em busca do busão. O taxista nos deixou na frente do porto, por mais que eu pedisse que ele nos deixasse na frente da torre do relógio. Segundo ele, ali era o ponto do tal ônibus. Tudo bem, nós sabíamos disso. Só que pelo horário ele já teria passado direto. Vamos lá! Logo que chegamos no local um senhor nos abordou perguntando sobre o ônibus aí pensei: "Ferrou, mais um vendedor querendo vender de tudo". Felizmente a sua primeira pergunta foi sobre os tickets que eu já havia comprado dois dias antes. Aí o cara murchou e apenas nos ajudou a atravessar a rua, já que os colombianos (principalmente os taxistas) não respeitam o raio da faixa de pedestres. O senhor também nos indicou o local de parada do bus (assim que eles falam aqui).
Chegando lá encontramos mais um esquadrão de vendedores tentando te empurrar de tudo. Os caras são muito agressivos. Na próxima viagem vou tentar me camuflar de cidadão local. Em último caso vou mandar estampar uma camisa na língua do país "NÃO SOU TURISTA, MERDA!" pra ver se os vendedores e os engana turistas dão uma trégua. Rapá, tá brabo aqui.
Muito bem, chegamos no raio do ponto e esperamos quase uns 30 minutos pelo bus. Nesse meio tempo deu pra ver um casal de coroas chegando com um dos "vendedores autorizados" e reclamando que ele cobrou todo o valor do bilhete para entrar no ônibus. O caso é que esses "vendedores" só podem cobrar um adiantamento e a diferença você paga no ônibus direto. A véia tava bolada com o vendedor. Pra vocês terem uma ideia eles trouxeram o bichinho (vendedor) carregado pelo braço. KKKK... Foi hilário! Mas concordo com eles porque aqui eu tenho a sensação de estar sendo enganado a todo momento. O outro senhor nos orientou a ficar e esperar o bus que ele já estaria chegando.
Ah! Chegou o danado do busão. Eita visão do apocalipce! Um bando de gente descendo, cada um com um estilo de roupa diferente. kkkk... Nós éramos os brasileiro zuadores! Desceu véia gringa branquela cheia de maquiagem derretida pelo calor, desceu a inglesa posuda, kkkk... Mas, o importante é zuar. Nada contra a galera, só é engraçado demais observar os trejeitos dos outros, assim como uma porção de gente deve rir da nossa cara aqui.
Logo que se entra, uma das atendentes te cobram a diferença da grana e outra te dá um fone de
ouvido para observarmos os pontos turísticos conforme eles passam. Eita sofrência! Cadê o raio do buraco pro fone? Enquanto as meminas já estavam ouvindo tudo eu fiquei procurando o painel. A Ciba que me ajudou. Estava na minha frente o tempo todo.
Dentre todos os pontos que passamos lembro da Índia Catalina e do Castillho de San Felipe. Os outros são pontos de observação apenas. Não lembro de todos agora, só vendo no panfleto do ônibus que não esta comigo. Deixei no quarto. rs
Saltamos no ponto 8 perto de um comércio, num bairro chamado Bocagrande. Não faço ideia sobre a origem do nome, mas posso dizer que é meio a Barra da Tijuca dos Cartageneros inclusive nos preços das coisas. KKK... turista pobre é uma merda. Vimos uma porção de coisinhas e lembrancinhas para comprar, mas ficamos numa pão durice e não compramos nada. Combinamos de fazer isso amanhã quando pegarmos novamente o ônibus.
Passeamos pela costa da Colômbia e vimos as "belas praias" que tem aqui. Cartagena não tem prais bacanas. A areia é escura, mas tem uma grande vantagem: não tem ondas. É tipo a praia do forte em Cabo Frio onde vc anda, anda e a água ainda está abaixo do joelho. Quer dizer, nem tanto. Se der mole a água leva. Águas claras e praias bacanas só nos passeios de lancha que falei ontem. O interessante é que eles não tem barraquinhas de sol como temos no Brasil. Aqui eles fazem cabanas. É maneiro. Achei o sistema até melhor do que o nosso, porém não daria certo no Brasil por causa da areia fofa. Aqui eles não precisam cavar fundo para achar terra firme.
Paramos num pequeno barzinho para tomar uma "gaseosa de manzana", pelo menos eu fiz isso. Minha esposa ficou na cerveza Club Colômbia e a Cibelle na famosa Coca-cola.
Dai pra frente o bicho começou a pegar. As meninas não aguentavam mais andar, ver lembrancinhas e esperar pela volta do bus. Ele só regressaria às 14:30 e ainda eram 12:00h. Ferrou!
Achamos um shopping pequeno e fomos até a praça de alimentação. O legal de lá é que a praça tem vista para o mar. Tudo show de bola, menos o mal humor das minhas meninas. Eita... o "chico" chegou cedo aqui! Entendo, afina fiz elas andarem pra cacete.
Maneiro foi quando a Cibelle me disse que elas acharam aquelas descargas automáticas... aí veio a pergunta: Como é que eles funcionam pai? HAUHAUAUH... Lembrei do Aeroporto da França quando a Márcia me fez a mesma questão. Respondi o básico. ---"Filha, a descarga rola quando acontece o perfeito alinhamento do brioco com o raio laser que ficar na parede, e coisa e tal..." KKKKK.... sacanagem, né?
Saímos do shopis e decidimos tentar comprar alguma lembrança. Estou obcecado por uma xícara de café que ví no centro histórico de Cartagena, mas não consigo encontrá-la em lugar algum de Cartagena, a não ser lá. Que bosta! a xícara custa 49.000 COP. Caro pra burro! Eu ainda estou tomando coragem pra comprar, mas enquanto isso estamos procurando em outras lojinhas. Bem, gostei muito do atendimento de um rapaz numa das primeiras lojinhas que passamos. O cara foi maneiro e explicou o significado de cada estatueta, mas preferi ver em outros lugares para ver se tinha a mesma lembrancinha mais
barato. Sem sucesso. Resolvemos voltar nele, só que no meio do caminho percebi que o horário do ônibus já estava perto e, pelo que imaginei, se fôssemos até a lojinha do cara correríamos o risco de perder o bus e ter que esperar mais uma hora e meia. Cruzes!!! o humor das meninas chegou ao TOP 5 do dia. Ferrou pra mim!
Fomos em direção ao ponto e pastamos mais uns 40 minutos porque o bosta do bus atrasou pra caramba. Quando o miserávi chegou ele parou quase uns 200 metros antes da gente e do raio da sinalização do ponto. Rapaz, fiquei nervoso. Eu já estava pronto pra pular no meio da rua! Felizmente ele nos viu e parou direitinho no ponto. Subimos mostrando o ticket, que vale por dois dias, e conseguimos descansar um pouco.
Passeamos pelo resto da cidade. Dessa vez escolhemos a parte de cima do bus. Muito maneiro! Uma ventania que só!
Resolvi tirar umas fotos do jeito que gosto, fazendo caretas. kkk!
Saltamos estação que iniciamos todo o percurso e partimos novamente para o centro histórico em busca de mais coisas interessantes sobre Cartagena. Revisitamos a nossa amiga "Gertrudes", estátua presenteada à Cartagena. Há diversos restaurantes ao redor da praça Santo Domingo, onde fica a estátua. Muito bacana, mas quase todos cheios de turistas, além de serem muito chique para mim. Resolvemos ir para uma das ruas laterais onde encontramos um restaurantezinho bacaninha que servia a mesma comida com um preço muito mais camarada.
Comi um sanduba de pollo enquanto a Márcia uma carne azada e a Ciba pasta à bolognesa. Tudo muito gostoso.
Hoje, realmente, eu estava morto de cansado. Imaginem as meninas. Resolvemos, então, partir para o hotel e descansar para voltarmos à noite para ver o movimento noturno da cidade.
Infelizmente a cama falou mais alto e dormi direto. Não consegui acordar nem na porrada, segundo minha maravilhosa e carinhosa esposa. Vai vendo, hein!
Fechamos o dia assim... tudo mundo arrasado e afundados na cama.
Amanhã tem mais!
Buenas noches amigos!
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