domingo, 31 de janeiro de 2016

Curtindo o Hotel e o Castelo

Buenos dias señores!!!


hoy era el día de la pereza... opa... Já estou até misturando tudo.  Ando falando tanto espanoportuinglês aqui que não consigo mais pensar só em um idioma.  Sabe quando você não tem todo o vocabulário de uma língua que usa outra pra completar as frases?  Bicho, estou assim aqui.  Tá brabo.

Acordamos mais ou menos cedo, umas 10h da manhã... rs... e descemos para aquele desayuno esperto, com arroz e patacones e decidimos passar a manhã nas piscinas do hotel.

Olha que foi uma das decisões mais acertadas que tivemos nessa viajem.  Não desmerecendo os passeios que já fizemos, mas certamente, ficar nas piscinas foi muito divertido.  O hotel tem
 recreação para crianças e adultos.

Fomos, literalmente, carregados para uma aula de Rumba.  Olhei pra Márcia e pensei: "Que porra é essa?! Vambora tentar, custa nada!  Quer dizer, já tá pago mesmo".

Foi uma aulinha de lambaeróbica colombiana. KKK... muito divertido.  Cara, foram quase uma hora e meia só chacoalhando o esqueleto. Colocamos os bofes pra fora rapidinho, mas não pude deixar a oportunidade passar de sacudir em pleno solo colombiano, já que a noite não é muito convidativa para quem está com uma menininha de 9 anos.

A manhã ainda teve outras emoções.  Pedimos para a Cibelle pegar o cardápio de bebidas no bar da piscina.  Ihhhh!!! A casa caiu!  Mas como pais zelosos precisamos por a prova as limitações de nossos filhos.  Depois de 20 minutos convencendo ela a tentar falar com o barman, rolou um esporrinho básico e ela foi...


Olha ela parada de frente aos caras e nada acontece...  A gente do outro lado da piscina torcendo pra ela se pronunciar e nada... até que o milagre aconteceu!  kkkk... vcs estão achando que ela falou alguma coisa? Não!  O barman olhou para minha direção e eu apontei a Ciba para ele.




Mas enfim ela conseguiu o menu e nós conseguimos pedir a cachaça que queríamos.

A manhã não teve muitas outras novidades.

À tarde voltamos à sofrência do ônibus Hop On Hop Off.  Só que dessa vez com objetivos definidos.  Fomos ao Castillo de San Felipe.  Parece que lá era um forte militar que defendeu a Bahia de Cartagena na época do Império Espanhol.  Realmente, está muito bem localizado com uma das vistas mais bacanas de toda Cartagena.

Antes de subir no castelo, almoçamos em um restaurante muito bonitinho que ficar na frente da entrada da atração.  O cardápio é puramente derivações de Patacones.  Tem patacones de churrasco, de frango, de frutas, de arros tropical e até patacones de patacontes... rs... Enquanto a Marcia detonou um desses patacones de salada, eu mandei pra dentro um doce de plátano (banana) com recheiro de plátano (banana) frito na manteiga e com molho de... tan tan tan... plátano (banana).  Ainda tá pra nascer um lugar que

usa mais banana na comida que a Colômbia.  Bicho, os caras gostam de banana em tudo.  Vou cheirar o papel higiênico pra ver se é feito de banana. Puxa vida!
















Nesse meio tempo ficamos treinando a Ciba para ser feliz.  Olha o vídeo ao lado... kkkk





Partiu castelo.  O ingresso custou 17.000 COP para cada adulto e 8.000 COP para a Cibelle.

Logo de cara você encara uma subidona sinistra e, pra variar, é atacado por um monte de vendedores ambulantes que te oferecem até a grama do local. KKKK... Eita raça!  Fazer o quê?  Tá escrito turista na minha cara mesmo?  Se liga no look:  Chapeuzinho estilo Panamá, bermuda cargo, óculos de sol, uma mochila e duas gatinhas penduradas em você:  TURISTAAAAA!!!!!  Acho que é essa reação que os caras têm quando me enxergam.


Depois de se esquivar dos milhares de vendedores, chegamos numa das entradas para os diversos labirintos que existem dentro do castelo.  A Marcia cagou 1kg certinho quando levamos ela pra dentro dos túneis.  Realmente é um ambiente bem inóspito.  Úmido e bem escuro, mas nada que o flash do celular não possa resolver.  Tem uma descidona por dentro dos túneis que realmente dá medo.  Quando chegou alí ela pediu arrego. Falou até grosso comigo. KKKK... Cibelle e eu escoltamos ela pra fora e voltamos para explorar o local.  Show de bola.  A Ciba não teve medo.  Fomos até lá em baixo e descobrimos que os túneis estão lotados de água.  Óbvio que eu mandei o pezão na água pra descobrir isso, né?  Não dava pra ver quase nada e a luz do celular é muito fraquinha.  Gritávamos lá dentro e só ouvíamos o eco de nossa voz... ninguém por lá.  Vixe Maria!  Espantoso!

Optamos por não contratar um guia particular.  No guiche de entrada há opções de contratação de um guia oficial, mas adivinhem só o que tem no caminho:  UMA PORÇÃO DE GUIAS INFORMAIS que te atacam tentando vender o seu peixe.  Meu Deus!!!

Chegamos a conclusão de que era melhor andar sem guias.  No caminho percebemos que dava pra ouvir um pouquinho do que os outros falavam sobre a história do lugar.  Inclusive tem um mapinha onde você pode ver um pouco sobre a história do lugar.  O mapa fica ao lado da lojinha de souvenir no topo do castelo.

Tiramos muitas fotos bacanas, principalmente por causa da vista.

Ficamos até o entardecer para ver o por do sol.  Maravilhoso!

Tudo bem, acabou o dia e voltamos ao ponto do busão.  Vacilamos em não ficar um pouco mais lá em cima para ver a cidade toda iluminada.  Tudo bem.  Somos marinheiros de primeira viagem e não vamos dar o mole de perde o ônibus.  Como sempre, ele se atrasou um pouco.  Subimos no transporte e saltamos numa das entradas da Ciudad Amurallada de Cartagena.












A cidade é linda à noite.  A iluminação dá uma requintada na paisagem.  A torre do relojo, as praças e as lojas são um espetáculo todas iluminadas.  Claro que já eram quase umas 8h da noite.  Então não sobraram tantas lojinhas, mas barzinho tem em toda esquina.

Começamos a nossa jornada noturna no Chico Y Rita, um barzinho na Plaza Fernandes Madri com as mesinhas no meio da praça.  Infelizmente eles não servem peticos que minhas meninas comeriam.  Quer dizer, isso serve mais para a Ciba do que para Marcia.  A Ciba é uma menina movida por batata frita e lá não há porções separadas disso.  Bebemos uma Club Colômbia cada um e passamos mais um pouco do tempo tentando se esquivar dos diversos artistas e vendedores de rua que Cartagena abriga.  É muito chato.

Chegou o cantor de seresta, a menina que vende pulseiras, o que vende sombreiros, o que vende uma parada que abre e fecha (não sei o nome daquela merda!), a que vende roupa, que vende bolsas típicas da colômbia... KCT!  Aqui se vende tudo!

Depois de espantar todos eles tivemos uns 10 minutos de sossego, até que eu pedisse a conta.  Partimos para outra pracinha a fim de ver o movimento.  Adivinhaaaaaaaa???!!!!  Fomos atacados pela vendedora de pizza!  Pelo menos uma coisa que eu sei que minha filha come.  Rendemo-nos aos ataques da mocinha.  Estávamos na Plaza San Domingo onde se encontra a estátua da Gertrudis que mencionei ontem.  Sentamos no restaurante e traçamos uma pizza de Jamón.

Como ficamos mais para o fundo da praça, os vendedores tiveram uma certa dificuldade em chegar perto.  Não que eles não conseguissem, mas era mais difícil.



A praça é uma musicalidade em peso.  Tem música em todos os lugares que chega a te confundir.  O mais engraçado, e tão bacana quanto, foi ouvir um dos músicos autônomos cantando com uma menininha dançando ao lado.  Pelo que entendi a menina estava com uma família que fora abordada pelo artista e a menina caiu nas graças das músicas caribenhas.  Toda a praça batia palmas para a dupla.  Realmente eles tinham uma sintonia muito incomum.  A menina era uma gracinha e o senho que cantava muito simpático.

Enchemos a cara de cerveja e pizza.  Não sei quanto minha adorável esposa, mas eu já tonteio na

Olha o vendedor ali atrás se preparando pro ataque! rs
primeira cerveja.  Acho que aqui eles não devem usar tanta água quanto aí no Brasil.  A cerveja mais comum tem gosto.  Não é igual à Skol e Antartica que temos aí.
A noite foi muito agradável, mas faltava mais um desafio:  O Taxi!

Estava rolando uma "cavalgada" pelo centro de Cartagena.  Tudo engarrafado!  Na hora pensei: Ih o taxi vai inflacionar! Sendo assim aproveitamos para ver um pouco mais dos cavalinhos e caminhamos até uma das pontas do muro da cidade.  Andamos no máximo uns 10 minutinhos, bem devagar apreciando a vista, a bagunça da festa e a iluminação da cidade.

Como estávamos todos mariados pela cerveja e sob responsabilidade da Ciba, voltamos para a cidade por uma das entradas porque ouvimos um sonzinho muito bom vindo de dentro dos limites do muro.  Era um restaurante que tinha uma banda tocando salsa.  Maravilhoso!  Aí fomos ver o cardápio e levamos um pequeno susto.  Pensamos bem e demos meia volta porque já havíamos gastado muito para um dia só.  Vamos voltar no tal restaurante amanhã à noite.

Partimos em busca do taxi e encontramos um coroa muito bacana, mas que não deu desconto pra
gente.  Paguei os benditos 10.000 COP novamente. Tudo bem!  O importante é não ser mais do que isso.  O pior é que o cara não sabia onde era o hotel. KKKK... ele colocou no Google Maps e ficou perdidão.  Aí resolveu me pedir ajuda.  Ele foi tão simpático e humilde em dizer que não estava tão familiarizado com o aplicativo que ficamos comovidos.  Ajudamos o véio a se localizar, mesmo por que antes disso, enquanto ele estava colocando o endereço do hotel no aplicativo, ele quase deu uma porrada na traseira de uma SUV.  Se não fosse eu avisar, a gente estaria na merda.  Pow, os caras aqui andam colados na traseira um dos outros. Sem dizer as motos que andam nas laterais das ruas.  O pior é que você não vê acidente de trânsito algum.  É realmente impressionante.

Hoje o dia foi muito bacana!  Chagamos cansados e felizes por tudo que fizemos.

Buenas noches amigos!

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