domingo, 31 de janeiro de 2016

Curtindo o Hotel e o Castelo

Buenos dias señores!!!


hoy era el día de la pereza... opa... Já estou até misturando tudo.  Ando falando tanto espanoportuinglês aqui que não consigo mais pensar só em um idioma.  Sabe quando você não tem todo o vocabulário de uma língua que usa outra pra completar as frases?  Bicho, estou assim aqui.  Tá brabo.

Acordamos mais ou menos cedo, umas 10h da manhã... rs... e descemos para aquele desayuno esperto, com arroz e patacones e decidimos passar a manhã nas piscinas do hotel.

Olha que foi uma das decisões mais acertadas que tivemos nessa viajem.  Não desmerecendo os passeios que já fizemos, mas certamente, ficar nas piscinas foi muito divertido.  O hotel tem
 recreação para crianças e adultos.

Fomos, literalmente, carregados para uma aula de Rumba.  Olhei pra Márcia e pensei: "Que porra é essa?! Vambora tentar, custa nada!  Quer dizer, já tá pago mesmo".

Foi uma aulinha de lambaeróbica colombiana. KKK... muito divertido.  Cara, foram quase uma hora e meia só chacoalhando o esqueleto. Colocamos os bofes pra fora rapidinho, mas não pude deixar a oportunidade passar de sacudir em pleno solo colombiano, já que a noite não é muito convidativa para quem está com uma menininha de 9 anos.

A manhã ainda teve outras emoções.  Pedimos para a Cibelle pegar o cardápio de bebidas no bar da piscina.  Ihhhh!!! A casa caiu!  Mas como pais zelosos precisamos por a prova as limitações de nossos filhos.  Depois de 20 minutos convencendo ela a tentar falar com o barman, rolou um esporrinho básico e ela foi...


Olha ela parada de frente aos caras e nada acontece...  A gente do outro lado da piscina torcendo pra ela se pronunciar e nada... até que o milagre aconteceu!  kkkk... vcs estão achando que ela falou alguma coisa? Não!  O barman olhou para minha direção e eu apontei a Ciba para ele.




Mas enfim ela conseguiu o menu e nós conseguimos pedir a cachaça que queríamos.

A manhã não teve muitas outras novidades.

À tarde voltamos à sofrência do ônibus Hop On Hop Off.  Só que dessa vez com objetivos definidos.  Fomos ao Castillo de San Felipe.  Parece que lá era um forte militar que defendeu a Bahia de Cartagena na época do Império Espanhol.  Realmente, está muito bem localizado com uma das vistas mais bacanas de toda Cartagena.

Antes de subir no castelo, almoçamos em um restaurante muito bonitinho que ficar na frente da entrada da atração.  O cardápio é puramente derivações de Patacones.  Tem patacones de churrasco, de frango, de frutas, de arros tropical e até patacones de patacontes... rs... Enquanto a Marcia detonou um desses patacones de salada, eu mandei pra dentro um doce de plátano (banana) com recheiro de plátano (banana) frito na manteiga e com molho de... tan tan tan... plátano (banana).  Ainda tá pra nascer um lugar que

usa mais banana na comida que a Colômbia.  Bicho, os caras gostam de banana em tudo.  Vou cheirar o papel higiênico pra ver se é feito de banana. Puxa vida!
















Nesse meio tempo ficamos treinando a Ciba para ser feliz.  Olha o vídeo ao lado... kkkk





Partiu castelo.  O ingresso custou 17.000 COP para cada adulto e 8.000 COP para a Cibelle.

Logo de cara você encara uma subidona sinistra e, pra variar, é atacado por um monte de vendedores ambulantes que te oferecem até a grama do local. KKKK... Eita raça!  Fazer o quê?  Tá escrito turista na minha cara mesmo?  Se liga no look:  Chapeuzinho estilo Panamá, bermuda cargo, óculos de sol, uma mochila e duas gatinhas penduradas em você:  TURISTAAAAA!!!!!  Acho que é essa reação que os caras têm quando me enxergam.


Depois de se esquivar dos milhares de vendedores, chegamos numa das entradas para os diversos labirintos que existem dentro do castelo.  A Marcia cagou 1kg certinho quando levamos ela pra dentro dos túneis.  Realmente é um ambiente bem inóspito.  Úmido e bem escuro, mas nada que o flash do celular não possa resolver.  Tem uma descidona por dentro dos túneis que realmente dá medo.  Quando chegou alí ela pediu arrego. Falou até grosso comigo. KKKK... Cibelle e eu escoltamos ela pra fora e voltamos para explorar o local.  Show de bola.  A Ciba não teve medo.  Fomos até lá em baixo e descobrimos que os túneis estão lotados de água.  Óbvio que eu mandei o pezão na água pra descobrir isso, né?  Não dava pra ver quase nada e a luz do celular é muito fraquinha.  Gritávamos lá dentro e só ouvíamos o eco de nossa voz... ninguém por lá.  Vixe Maria!  Espantoso!

Optamos por não contratar um guia particular.  No guiche de entrada há opções de contratação de um guia oficial, mas adivinhem só o que tem no caminho:  UMA PORÇÃO DE GUIAS INFORMAIS que te atacam tentando vender o seu peixe.  Meu Deus!!!

Chegamos a conclusão de que era melhor andar sem guias.  No caminho percebemos que dava pra ouvir um pouquinho do que os outros falavam sobre a história do lugar.  Inclusive tem um mapinha onde você pode ver um pouco sobre a história do lugar.  O mapa fica ao lado da lojinha de souvenir no topo do castelo.

Tiramos muitas fotos bacanas, principalmente por causa da vista.

Ficamos até o entardecer para ver o por do sol.  Maravilhoso!

Tudo bem, acabou o dia e voltamos ao ponto do busão.  Vacilamos em não ficar um pouco mais lá em cima para ver a cidade toda iluminada.  Tudo bem.  Somos marinheiros de primeira viagem e não vamos dar o mole de perde o ônibus.  Como sempre, ele se atrasou um pouco.  Subimos no transporte e saltamos numa das entradas da Ciudad Amurallada de Cartagena.












A cidade é linda à noite.  A iluminação dá uma requintada na paisagem.  A torre do relojo, as praças e as lojas são um espetáculo todas iluminadas.  Claro que já eram quase umas 8h da noite.  Então não sobraram tantas lojinhas, mas barzinho tem em toda esquina.

Começamos a nossa jornada noturna no Chico Y Rita, um barzinho na Plaza Fernandes Madri com as mesinhas no meio da praça.  Infelizmente eles não servem peticos que minhas meninas comeriam.  Quer dizer, isso serve mais para a Ciba do que para Marcia.  A Ciba é uma menina movida por batata frita e lá não há porções separadas disso.  Bebemos uma Club Colômbia cada um e passamos mais um pouco do tempo tentando se esquivar dos diversos artistas e vendedores de rua que Cartagena abriga.  É muito chato.

Chegou o cantor de seresta, a menina que vende pulseiras, o que vende sombreiros, o que vende uma parada que abre e fecha (não sei o nome daquela merda!), a que vende roupa, que vende bolsas típicas da colômbia... KCT!  Aqui se vende tudo!

Depois de espantar todos eles tivemos uns 10 minutos de sossego, até que eu pedisse a conta.  Partimos para outra pracinha a fim de ver o movimento.  Adivinhaaaaaaaa???!!!!  Fomos atacados pela vendedora de pizza!  Pelo menos uma coisa que eu sei que minha filha come.  Rendemo-nos aos ataques da mocinha.  Estávamos na Plaza San Domingo onde se encontra a estátua da Gertrudis que mencionei ontem.  Sentamos no restaurante e traçamos uma pizza de Jamón.

Como ficamos mais para o fundo da praça, os vendedores tiveram uma certa dificuldade em chegar perto.  Não que eles não conseguissem, mas era mais difícil.



A praça é uma musicalidade em peso.  Tem música em todos os lugares que chega a te confundir.  O mais engraçado, e tão bacana quanto, foi ouvir um dos músicos autônomos cantando com uma menininha dançando ao lado.  Pelo que entendi a menina estava com uma família que fora abordada pelo artista e a menina caiu nas graças das músicas caribenhas.  Toda a praça batia palmas para a dupla.  Realmente eles tinham uma sintonia muito incomum.  A menina era uma gracinha e o senho que cantava muito simpático.

Enchemos a cara de cerveja e pizza.  Não sei quanto minha adorável esposa, mas eu já tonteio na

Olha o vendedor ali atrás se preparando pro ataque! rs
primeira cerveja.  Acho que aqui eles não devem usar tanta água quanto aí no Brasil.  A cerveja mais comum tem gosto.  Não é igual à Skol e Antartica que temos aí.
A noite foi muito agradável, mas faltava mais um desafio:  O Taxi!

Estava rolando uma "cavalgada" pelo centro de Cartagena.  Tudo engarrafado!  Na hora pensei: Ih o taxi vai inflacionar! Sendo assim aproveitamos para ver um pouco mais dos cavalinhos e caminhamos até uma das pontas do muro da cidade.  Andamos no máximo uns 10 minutinhos, bem devagar apreciando a vista, a bagunça da festa e a iluminação da cidade.

Como estávamos todos mariados pela cerveja e sob responsabilidade da Ciba, voltamos para a cidade por uma das entradas porque ouvimos um sonzinho muito bom vindo de dentro dos limites do muro.  Era um restaurante que tinha uma banda tocando salsa.  Maravilhoso!  Aí fomos ver o cardápio e levamos um pequeno susto.  Pensamos bem e demos meia volta porque já havíamos gastado muito para um dia só.  Vamos voltar no tal restaurante amanhã à noite.

Partimos em busca do taxi e encontramos um coroa muito bacana, mas que não deu desconto pra
gente.  Paguei os benditos 10.000 COP novamente. Tudo bem!  O importante é não ser mais do que isso.  O pior é que o cara não sabia onde era o hotel. KKKK... ele colocou no Google Maps e ficou perdidão.  Aí resolveu me pedir ajuda.  Ele foi tão simpático e humilde em dizer que não estava tão familiarizado com o aplicativo que ficamos comovidos.  Ajudamos o véio a se localizar, mesmo por que antes disso, enquanto ele estava colocando o endereço do hotel no aplicativo, ele quase deu uma porrada na traseira de uma SUV.  Se não fosse eu avisar, a gente estaria na merda.  Pow, os caras aqui andam colados na traseira um dos outros. Sem dizer as motos que andam nas laterais das ruas.  O pior é que você não vê acidente de trânsito algum.  É realmente impressionante.

Hoje o dia foi muito bacana!  Chagamos cansados e felizes por tudo que fizemos.

Buenas noches amigos!

sábado, 30 de janeiro de 2016

HOP ON HOP OFF

Buenos dias señores!


Até que enfim resolvemos usar o tal ônibus City Sightseeing para conhecer a cidade toda, ou pelo menos quase toda.

Claro que, antes de qualquer caminhada exaustiva como nós estamos fazendo, nada melhor do que um bom café da manhã.  Não lembro se já comentei aqui, mas os colombianos tem o hábito de mandar ver um pratão de arroz, frango e várias outras coisas no café da manhã.  Quer dizer, não sei bem se são apenas os colombianos, mas aqui no hotel toda manhã tem isso para comer.  No primeiro dia foi estranho pra caramba, mas já nos acostumamos.


 Hoje eu decidi fazer assim.  Detonei um prato de arroz na companhia de um passarinho que toda hora tentava dar o rasante nos pratos dos hóspedes.

Comigo ele não tirou onda.  Se bem que eu tentei dar uns pedacinhos de pão pra ele, mas o cara queria mesmo é mandar um pratão de arroz.  Ele conseguiu dar umas bicadas no prato do vizinho da outra mesa e não adiantou nada a esposa do cara.  Ele ignorou ela e tacou três bicadas no arrozão dele. KKKK... O cara ficou puto quando chegou e recebeu a notícia que o papaléguas mandou o bicudo no arrozinho dele. HAHAHAUAU!!!
O vizinho desistiu do pratão e ficou nas frutinhas. Ah coitado!

Voltando o foco pra meu papá, não é que o arroz é bom mesmo.  É um tal de arroz tropical.  Completei com ovo mexido, um bolinho sinistro (que até agora não sei do que era feito, só sei que era gordura pura), e uma almondega.  Achei que pegar mais de uma seria demais. Rs.

Como dito no início do post o nosso objetivo era pegar o tal busão de turista.  --- "Yes!!! Hoje nós vamos conhecer a cidade sem caminhar muito", pensamos.  Pura ilusão.  Levamos a primeira facada do dia:  pegamos o taxi na frente do hotel com um motorista que nos cobrou 10.000 COP.  Ontem o sr. Alberto cobrou 7.000 COP.  Já notei que rola uma volatilidade no preço conforme você se apresenta.  Quando chego com cara de turista feliz e otário eles cobram 10.000... acho que ontem eu cheguei com tom de turista brabo que já fala tudo de espanhol e o cara resolveu cobrar menos. Ah, que se dane!  Entretanto, mais do que 10.000 eu não pago!

Partiu centro histórico em busca do busão.  O taxista nos deixou na frente do porto, por mais que eu pedisse que ele nos deixasse na frente da torre do relógio.  Segundo ele, ali era o ponto do tal ônibus. Tudo bem, nós sabíamos disso.  Só que pelo horário ele já teria passado direto.  Vamos lá! Logo que chegamos no local um senhor nos abordou perguntando sobre o ônibus aí pensei: "Ferrou, mais um vendedor querendo vender de tudo".  Felizmente a sua primeira pergunta foi sobre os tickets que eu já havia comprado dois dias antes.  Aí o cara murchou e apenas nos ajudou a atravessar a rua, já que os colombianos (principalmente os taxistas) não respeitam o raio da faixa de pedestres.  O senhor também nos indicou o local de parada do bus (assim que eles falam aqui).

Chegando lá encontramos mais um esquadrão de vendedores tentando te empurrar de tudo.  Os caras são muito agressivos. Na próxima viagem vou tentar me camuflar de cidadão local.  Em último caso vou mandar estampar uma camisa na língua do país "NÃO SOU TURISTA, MERDA!" pra ver se os vendedores e os engana turistas dão uma trégua. Rapá, tá brabo aqui.

Muito bem, chegamos no raio do ponto e esperamos quase uns 30 minutos pelo bus.  Nesse meio tempo deu pra ver um casal de coroas chegando com um dos "vendedores autorizados" e reclamando que ele cobrou todo o valor do bilhete para entrar no ônibus.  O caso é que esses "vendedores" só podem cobrar um adiantamento e a diferença você paga no ônibus direto.  A véia tava bolada com o vendedor.  Pra vocês terem uma ideia eles trouxeram o bichinho (vendedor) carregado pelo braço. KKKK... Foi hilário! Mas concordo com eles porque aqui eu tenho a sensação de estar sendo enganado a todo momento.  O outro senhor nos orientou a ficar e esperar o bus que ele já estaria chegando.








Ah! Chegou o danado do busão. Eita visão do apocalipce!  Um bando de gente descendo, cada um com um estilo de roupa diferente. kkkk... Nós éramos os brasileiro zuadores!  Desceu véia gringa branquela cheia de maquiagem derretida pelo calor, desceu a inglesa posuda, kkkk... Mas, o importante é zuar.  Nada contra a galera, só é engraçado demais observar os trejeitos dos outros, assim como uma porção de gente deve rir da nossa cara aqui.

Logo que se entra, uma das atendentes te cobram a diferença da grana e outra te dá um fone de
ouvido para observarmos os pontos turísticos conforme eles passam.  Eita sofrência! Cadê o raio do buraco pro fone?  Enquanto as meminas já estavam ouvindo tudo eu fiquei procurando o painel.  A Ciba que me ajudou.  Estava na minha frente o tempo todo.

Dentre todos os pontos que passamos lembro da Índia Catalina e do Castillho de San Felipe.  Os outros são pontos de observação apenas.  Não lembro de todos agora, só vendo no panfleto do ônibus que não esta comigo.  Deixei no quarto. rs

Saltamos no ponto 8 perto de um comércio, num bairro chamado Bocagrande.  Não faço ideia sobre a origem do nome, mas posso dizer que é meio a Barra da Tijuca dos Cartageneros inclusive nos preços das coisas. KKK... turista pobre é uma merda.  Vimos uma porção de coisinhas e lembrancinhas para comprar, mas ficamos numa pão durice e não compramos nada.  Combinamos de fazer isso amanhã quando pegarmos novamente o ônibus.

Passeamos pela costa da Colômbia e vimos as "belas praias" que tem aqui.  Cartagena não tem prais bacanas.  A areia é escura, mas tem uma grande vantagem:  não tem ondas.  É tipo a praia do forte em Cabo Frio onde vc anda, anda e a água ainda está abaixo do joelho. Quer dizer, nem tanto.  Se der mole a água leva.  Águas claras e praias bacanas só nos passeios de lancha que falei ontem.  O interessante é que eles não tem barraquinhas de sol como temos no Brasil.  Aqui eles fazem cabanas.  É maneiro.  Achei o sistema até melhor do que o nosso, porém não daria certo no Brasil por causa da areia fofa.  Aqui eles não precisam cavar fundo para achar terra firme.

Paramos num pequeno barzinho para tomar uma "gaseosa de manzana", pelo menos eu fiz isso.  Minha esposa ficou na cerveza Club Colômbia e a Cibelle na famosa Coca-cola.

Dai pra frente o bicho começou a pegar.  As meninas não aguentavam mais andar, ver lembrancinhas e esperar pela volta do bus.  Ele só regressaria às 14:30 e ainda eram 12:00h.  Ferrou!

Achamos um shopping pequeno e fomos até a praça de alimentação.  O legal de lá é que a praça tem vista para o mar.  Tudo show de bola, menos o mal humor das minhas meninas.  Eita... o "chico" chegou cedo aqui!  Entendo, afina fiz elas andarem pra cacete.

Maneiro foi quando a Cibelle me disse que elas acharam aquelas descargas automáticas... aí veio a pergunta:  Como é que eles funcionam pai? HAUHAUAUH... Lembrei do Aeroporto da França quando a Márcia me fez a mesma questão.  Respondi o básico.  ---"Filha, a descarga rola quando acontece o perfeito alinhamento do brioco com o raio laser que ficar na parede, e coisa e tal..." KKKKK.... sacanagem, né?

Saímos do shopis e decidimos tentar comprar alguma lembrança.  Estou obcecado por uma xícara de café que ví no centro histórico de Cartagena, mas não consigo encontrá-la em lugar algum de Cartagena, a não ser lá.  Que bosta!  a xícara custa 49.000 COP.  Caro pra burro!  Eu ainda estou tomando coragem pra comprar, mas enquanto isso estamos procurando em outras lojinhas.  Bem, gostei muito do atendimento de um rapaz numa das primeiras lojinhas que passamos.  O cara foi maneiro e explicou o significado de cada estatueta, mas preferi ver em outros lugares para ver se tinha a mesma lembrancinha mais
barato.  Sem sucesso.  Resolvemos voltar nele, só que no meio do caminho percebi que o horário do ônibus já estava perto e, pelo que imaginei, se fôssemos até a lojinha do cara correríamos o risco de perder o bus e ter que esperar mais uma hora e meia. Cruzes!!! o humor das meninas chegou ao TOP 5 do dia. Ferrou pra mim!

Fomos em direção ao ponto e pastamos mais uns 40 minutos porque o bosta do bus atrasou pra caramba.  Quando o miserávi chegou ele parou quase uns 200 metros antes da gente e do raio da sinalização do ponto.  Rapaz, fiquei nervoso.  Eu já estava pronto pra pular no meio da rua!  Felizmente ele nos viu  e parou direitinho no ponto.  Subimos mostrando o ticket, que vale por dois dias, e conseguimos descansar um pouco.

Passeamos pelo resto da cidade.  Dessa vez escolhemos a parte de cima do bus.  Muito maneiro!  Uma ventania que só!
 Resolvi tirar umas fotos do jeito que gosto, fazendo caretas. kkk!


Saltamos estação que iniciamos todo o percurso e partimos novamente para o centro histórico em busca de mais coisas interessantes sobre Cartagena.  Revisitamos a nossa amiga "Gertrudes", estátua presenteada à Cartagena.  Há diversos restaurantes ao redor da praça Santo Domingo, onde fica a estátua.  Muito bacana, mas quase todos cheios de turistas, além de serem muito chique para mim.  Resolvemos ir para uma das ruas laterais onde encontramos um restaurantezinho bacaninha que servia a mesma comida com um preço muito mais camarada.

Comi um sanduba de pollo enquanto a Márcia uma carne azada e a Ciba pasta à bolognesa. Tudo muito gostoso.

 
Hoje, realmente, eu estava morto de cansado.  Imaginem as meninas.  Resolvemos, então, partir para o hotel e descansar para voltarmos à noite para ver o movimento noturno da cidade.

Infelizmente a cama falou mais alto e dormi direto.  Não consegui acordar nem na porrada, segundo minha maravilhosa e carinhosa esposa.  Vai vendo, hein!

Fechamos o dia assim... tudo mundo arrasado e afundados na cama.

Amanhã tem mais!

Buenas noches amigos!


sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Islas Rosário




Buenos Dias Amigos!!!



Hoje é o dia de conhecer as famosas Islas del Rosario.  Como dito ontem, aqui no nosso blog, compramos os bilhetes com um calango na rua morrendo de medo que tudo desse errado.  Entretanto, ele estava no local e na hora marcada para nos receber e orientar.  Dessa vez fomos nós que quase demos um tiro no pé.  Saímos em cima da hora, mas pegamos um daqueles taxistas que ficam exclusivamente à disposição do hotel.  Olha que foi mais barato do que o maluco de ontem e o carro é 150% melhor do que o do jumento que nos trouxe para o hotel ontem à tarde.

Muy bien, ao chegar no ponto de encontro o "tio" nos apresentou para "Bandida".  É isso mesmo, ou pelo menos o que eu entendi.  O nome da responsável pelo nosso grupo é Bandida.  Já deu aquele primeiro susto, né!?  Vambora, ela pegou os nossos nomes, reuniu o resto da galera e partiu porto!  Creio que éramos uns 20 sob responsabilidade da "Bandida".  No meio da galera encontramos uma moça e uma senhora.  São Iris e Paola, mãe e filha respectivamente.  Paola foi o nosso anjo da guarda naquele momento.  Comecei um papo com ela a fim de obter mais informações sobre o que iria acontecer.  O bacana é que começamos a falar em portugues, passamos para o espanhol, migramos para o portunhol e concluímos que era melhor falar em inglês. HUAHAUHAU!!!!  No fim deu tudo certo!  Só faltou fazer mímica.  O importante era se comunicar.  Ela me disse que era a segunda vez que fazia esse passeio e que nos ajudaria caso precisássemos de alguma coisa.  Show de bola! Assim fiquei mais tranquilo.

Chegando no porto e pagamos uma taxa de 14.000 COP por cada um e entramos na "zona portuária".  Bem, era literalmente uma zona!  Todo mundo gritando, vários outros guias e um bando de turistas alucinados e nós grudados na Paola e sua mãe.

Fomos apresentados para outro calango lá que não lembro o nome.  Segundo "Bandida" ele seria o nosso responsável a partir dali.  Bem, o cara olhou pra todo mundo e disparou no espanhol.  Ferrou!!! Fiquei na merda, mas consegui entender que nós deveríamos ficar numas cadeiras logo ao lado esperando pela chamada do nosso nome. Ah! Tem um detalhe muito doido aqui:  O povo não consegue pronunciar direito o nome da Cibelle.  Aqui eles falam algo parecido com "ZIBEULZI".  Por mais que a gente tente ensinar a galera não entende. Coitada da Ciba, tá sofrendo com isso.  HAHAUAUH!

Então sentamos no raio das cadeiras junto com todos os outros turistas, gringos e afins.  Era uma gritaria que só.  Várias lanchas saem praticamente no mesmo horário e do mesmo lugar.  Já viu, né!?  Foi engraçado ver um brasileiro passando correndo na nossa frente gritando com a sua mulher sobre ela ter perdido de vista do tal cara da agência de turismo KKKK... O pior era que ele estava no meu grupo.  Aí pensei: "Se ele está perdido, a gente tá o que?"  Por sorte encontramos um casal de Natal para conversar.  Isso deu uma distraída e parei de ficar preocupado.  O lance era procurar o tal do carinha.  Ele estava com a camisa da seleção da Colômbia e era aquele tipo de negão com os lábios vermelhos que parecia até que estava de batom.  Com essas referências ficava fácil de encontrar ele.  Uns 15 minutos chega o guia e começa a gritar os nomes da gente.  O nome da nossa lancha era Bendicion Edi. Não faço ideia do que significa.  OK, vamo lá. Nós subimos junto com mais umas 100 pessoas ao mesmo tempo na lancha com tudo balançando.  Bicho, parecia a miniatura do Titanic, muito loco mano!  Ah, pelo menos dessa vez nós tivemos uma certa "prioridade" por causa da Ciba, mas foi algo assim de uns 5 segundos na liderança.  Logo que eu coloquei o pé na embarcação, vieram todos de uma vez. KKK... Brincadeira, não foi tão zoniado assim não, mas foi quase isso.  Ficamos na parte de trás do barco, logo ao lado do Capitão.
 
Bicho, era um negão estilo Evander Holyfield.  Tive a sensação de que não iria voltar pra casa... a tripulação não dava um sorriso.  Todo mundo de cara amarrada.  O Capitão só ficava no zapzap enquanto o cara da boca vermelha resolvia a vida de uns atrasildos e providenciava a liberação para partida do barco.  Mofamos uns 15 minutos balançando pra lá e pra cá na lancha.  O negão só ficava no zapzap.  Também ficava colocando músicas caribenhas.  O povo todo alucinado falando pra burro e o cara da boca vermelha lá no escritório do porto resolvendo a liberação. No final do barco encontramos um casal muito simpático de São Paulo que estava na mesma situação que nós, porém com a vantagem de falar muito bem espanhol.

Enfim o barco pode partir!  Vambora negada!!!  Liga o motor que tá na hora de flutuar nas águas caribenhas... opa... deu ruim... o motor não queria ligar... Ah que bosta!  Já comecei a imaginar milhões de coisas:  o barco afundando, a Márcia reclamando a Ciba chorando... puta merda!  Ah, mas nós tínhamos o Comandante "Chocolate"!  O cara era quase tudo.  Navegador, mecânico de barco e contrapeso de motor. KKKKK... o Chocolate pegou uma chave de fenda e um galãozinho de gasolina e resolveu a parada!  Partimos!

IH... 5 minutos depois o motor direito para novamente... aff... agora estamos quase uns 5 km da costa... dá pra nadar até a praia não meu filho, resolve essa parada aí meu filho... Chocolate entra em ação e resolve mais uma vez o problema.  Vocês já viram, né?  A lancha de tempos em tempos parava um pouco pro Chocolate trabalhar.

Bem, mais ou menos o início do caminho a lancha deu uma parada num pequeno vilarejo à beira mar, que mais me parecia com a favela do lixão em Caxias, para pegar o nosso "Guia". Bicho, juntando as peças parece até o filme do Capitão Phillips.  Fiquei preocupado, mas o cara que pegamos (Juan) era muito maneiro.  Ele começou a falar sobre a história de Cartagena e sobre como os espanhóis defendiam a Bahia, além de nos dizer o nome das ilhas e os seus significados.  Bem interessante. O início foi meio assustador porque enquanto Juan subia no barco, uns garotinhos se penduraram do outro lado pedindo "propina" às pessoas.

E lá vamos nós novamente.  Capitão mal encarado acelerou com tudo e partimos em destino as Islas del Rosário.  Opa... uma paradinha pro Chocolate consertar novamente o motor... pronto!  Vamos.  Imagina isso a cada 10 minutos no meio do Mar do Caribe sem conseguir ver terra firma em canto algum.  Ave Maria!



Finalmente vimos terra!  Era Playa del Blanco.  Primeira parada para deixar algumas pessoas por lá.  Eu não sabia dessa. O nosso passeio incluía tudo que tinha direito, mas algumas pessoas quiseram apenas ficar na tal praia.  Esse era o nosso último destino.  Primeiro nós iríamos ao Oceanário e depois sim partiríamos para Playa Blanca.  Largamos uns gringos lá e partimos para o aquário natural das Islas del Rosário.  Chegamos no grande aquário natural.  Muito bacana o local, tirando o fato de que eu morreria em mais uns 70.000 COP para a entrada.  O lá vem os vendedores autônomos tentar te extorquir mais um pouco de grana.  Os caras querem te vender a qualquer custo.  São insistentes demais, mas deu pra fugir.




Vimos tudo que tínhamos direito: tubarão gato, tartarugas, e uns peixes gigantes que não lembro o nome.  Muito bacana quando o instrutor alimenta os tubarões... Eles ficam tão ouriçados que se juntam e quase sobem uma pequena estrutura flutuante só para pegar os peixinhos jogados pelo cara.  Mas a atração máxima do lugar são os Golfinhos.  Vou colocar o vídeo para vocês verem. (Show dos Golfinhos).   Muito bacana as brincadeiras que eles fazem. Até dá pra interagir com os bichos, mas eu teria que pagar mais 50.000 COP só por uma fotinha.  Tô fora!
Depois dos golfinhos nos restou conhecer as outras instalações.  Muito bacana também.  Tiramos fotos nos aquários de cavalos marinhos e outros peixinhos.

Saímos do oceanário e logo o Juan nos chamou para voltarmos ao barco.  Tudo de novo... lancha anda um pouco... pára um pouco... anda um pouco.. pára um pouco... Opa... chegamos à Playa del Blanco.  Bora almoçar cambada!  Todo mundo junto e misturado sob uma grande cabana com umas mesinhas de madeira.  O almoço padrão era peixe frito, arroz de coco, banana frita (patacones) e uma saladinha.  Muito gostoso!  Ah, mas a Márcia e a Ciba deram careta pro coitado do peixe.  Tive que pedir ao Juan que nos preparasse frango (pollo) para elas.  Demorou um pouco, mas saiu tudo dentro do esperado.  A única coisa não tão bacana foi pagar 15000 COP por uma coca cola de 2 litros, mas tudo bem... turista sofre mesmo!

Depois do almoço foi relaxar nas águas quentes do mar do caribe.  Ficamos por uma hora e meia por

lá tomando banho na praia.  Puxa que água quente... muito bom.  Tirando a bagunça feita pelos turistas e os vendedores querendo te extorquir mais dinheiro, tudo foi bacana.  Paguei uns 20000 COP por uma barraquinha com 3 cadeiras e ficamos lá até a hora do Juan nos chamar para ir embora.

Deu tudo certo.  Ciba e eu fizemos buraco na areia, Marcia tomou o maravilhoso banho de mar do caribe que ela tanto queria e ficamos torrando no sol um pouquinho.

Rolou um estresse rápido por lá quando passou uma mãe procurando seu filho de 2 anos.  Caramba! Ela conseguiu mobilizar toda a praia.  Ficamos todos procurando o pequeno Juanzito.  No final, tudo bem.  O molequinho foi encontrado e a mãe relaxou.

Juan nos chama!  Era hora de voltar para o barco rumo ao porto de Cartagena.  AHAUAUHA.... nova aventura para a família Touza... subir no barco em plena praia.  Minha linda esposa e Ciba tiveram que encarar uns 1,5 metros para subir no barco.  Pra Ciba foi mole, peso pena... zuní ela pra cima e partí em direção ao meu amor.  Estava na hora de provar toda a minha virilidade tomando minha esposa ao colo e subindo ela no barco.  Pura ilusão.  Ela não quis. :(    Ok então ela disse que iria pela lateral do barco e eu fui atrás.  Chegando lá ela percebeu que a lateral era tão alta quanto na frente.  Bem, comecei a botar terror... "Se não subir logo vou te pegar no colo!"  KKKK... nunca ví Marcia com tanta disposição.  Ela deu um pulo de quase 5 metros de altura, mas eu tive que dar aquela forcinha empurrando ela com todas as minhas forças.  KKKK... Pronto!  Só faltava eu... subi rapidinho e tomamos nossos assentos.

Partiu porto de Cartagena!  Opa... já ia me esquecendo.. paramos um pouco pro Chocolate consertar o motor e, dessa vez, foi mais rápido.  O motor deu uma trégua e chegamos em 40 minutos no porto, logo após deixarmos Juan em seu habitat.





Pois é... esse foi o ponto máximo do nosso dia.

Essa foto aí do lado é da galera que conhecemos.  A Paola e sua mãe são as da direita.

Demos mais uma caminhada pelo centro histórico de Cartagena, onde por acaso está acontecendo um festival de cinema bacana nessa semana, e pegamos um taxi para o hotel.  Só que dessa vez foi um taxi decente com um motorista bacana, falou!

Fim do dia... jantamos numa lanchonete perto do hotel chamada Rob´s.  Acho que é o primo do Bob´s... mas com sanduíches colombianos.  Muito bom!


Buenas noches amigos!